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Análise: "crias'' do Cruzeiro dão resposta além do esperado e firmam base de confiança

A partir do momento que foi divulgado que o Cruzeiro iria com um time reserva diante do Tombense, recheado de jogadores provenientes do Sub-20, criou-se a expectativa de como seria o desempenho desse jovem elenco. E não é nenhum exagero afirmar que o que foi apresentado no Almeidão superou, e muito, as expectativas iniciais.

Placar de 3 a 0, com ótima atuação de todo o time celeste. Desempenho e resultado que mantêm o Cruzeiro na liderança do Campeonato Mineiro com 15 pontos, dois a mais que seus principais concorrentes no momento, e dão mais robustez à base de trabalho e confiança que vem sendo construída pela comissão técnica de Paulo Pezzolano.

A expectativa e a flexibilidade da análise de como seria o desempenho do time tinham justificativas. No triunfo por 3 a 0, para se ter uma ideia, foram seis jovens relacionados pela primeira vez na temporada. Dois - Ageu e Daniel Jr. - fizeram o primeiro jogo como titular no profissional. Miticov estreou no time principal entrando no segundo tempo.

E eles responderam muito acima da expectativa inicial. Ageu mostrou personalidade e uma firmeza de quem parecia já estar completamente ambientado ao profissional. Daniel Jr. assumiu a "10", criou, ocupou espaços e fez gol. Personalidade já demonstrada em jogos anteriores.

Na defesa, Denivys mostrou novamente segurança no gol. Assim como Geovane, que vem sendo um dos destaques nos últimos jogos, e Paulo, há um longo tempo sem chance no profissional, mas que foi novamente firme jogando na zaga.

Os jovens, que desempenharam bem na Copinha, vão ganhando chances rodada a rodada no Cruzeiro. E, em sua grande maioria, respondendo bem aos desafios que lhe são impostos. Um bom sinal de que o Cruzeiro pode ter, aí, seu futuro técnico e também financeiro. E pensar que, no projeto inicial para a temporada, o espaço que teriam seria menor.

O triunfo em Tombos ainda dá mais confiança ao início de trabalho de Paulo Pezzolano, com suas cinco vitórias em seis jogos. Dos principais concorrentes ao título, o Cruzeiro era o que teve a maior ruptura no seu planejamento, mudando treinador e elenco.

Até o momento, a resposta é muito positiva. Virão novos e novos desafios pela frente. A começar pela continuidade de dois jogos por semana, com pouco tempo de descanso (até por isso utilizou-se o time suplente diante do Tombense). Mas também vira o jogo da Copa do Brasil, contra o Sergipe, e o clássico com o Atlético-MG.

Desafios esses que, se o bom momento for mantido, serão enfrentados, com certeza, com mais confiança no trabalho que está sendo desenvolvido.

Fonte: ge.globo.com

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